O grupo Ancar Ivanhoé, uma das maiores redes de shopping do país, proprietário do Shopping Nova Iguaçu, e a Light precisam se entender. A exibição nesta segunda-feira ( 18) do filme Ainda estou aqui na sessão da sala 6 ( Premium ) de um dos cinemas da rede Kinoplex acabou numa fila de estorno na bilheteria depois de três interrupções provocadas por quedas de energia no empreendimento que custou R$ 400 milhões ao ser inaugurado no dia 28 de abril de 2016 pelo então prefeito Nelson Bornier, falecido em 2021 por complicações decorrentes de Covid.
Assistido por mais de um milhão de pessoas em todo o país, Ainda estou aqui é um dos indicados ao Oscar de 2025 como o melhor filme internacional. Mas no “Shopping da Pedreira”, no bairro da Luz, quem assistia o filme na sala 6 viveu minutos de tortura sem a imagem do filme na telona durante minutos. Apenas ouvia-se os diálogos dos personagens e os gritos de Rubens Paiva (Selton Mello) numa sesão de pau-de-arara num quartel do Exército.
Segundo uma funcionária da Kinoplex, o gerador de energia não foi suficiente para gerar também a imagem. Várias cenas do filme estavam escuras e desfocadas, o que provocou manifestações da platéia antes que todos fossem convidados a esvaziar a sala de exibição e se dirigirem à bilheteria depois de uma hora;
O longa narra a história real de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro em diferentes idades. Após o desaparecimento do marido, Rubens Paiva ( Selton Mello), durante a ditadura, ela virou um símbolo da luta contra o regime militar. A inspiração veio do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história dos pais.