Candidato a vereador alega ter sido agredido por Rodrigo Amorim durante confusão na Tijuca

Confusão aconteceu na Praça Varnhagem neste domingo (1º) a virou caso de polícia

O candidato a vereador do PT, Leonel da Esquerda, precisou ser hospitalizado após ser agredido durante uma panfletagem que era realizada na Praça Varnhagen, na Tijuca, na manhã deste domingo (1º). Ele acusa Rodrigo Amorim – que disputa a Prefeitura pelo União – e seus apoiadores pela violência.

A confusão aconteceu quando Leonel panfletava na Praça Varnhagem próximo à equipe do vereador Rogério Amorim (PL), irmão de Rodrigo, que realizava um adesivaço no mesmo lugar. O caldo entornou quando o deputado Rodrigo Amorim cruzou com Leonel, que teria começado a filmá-lo com o celular. Foi quando Amorim chutou o aparelho que caiu longe. Ao tentar recuperar o celular, que foi chutado mais uma vez por Amorim, Leonel da Esquerda começou a ser agredido por um grupo de militantes de Rodrigo Amorim.

Leonel foi atendido no hospital Glória D´Or, onde foram constatadas fraturas no nariz e na face. O PT estadual emitiu uma nota oficial repudiando o ocorrido.

“O Partido dos Trabalhadores vem a público repudiar e cobrar providencias imediatas às autoridades constituídas frente a mais um episódio de ataque à democracia brasileira, às eleições livres e à integridade física daqueles que candidatam-se ao voto popular. Leonel de Esquerda, que nesse momento encontra-se hospitalizado, ainda sem boletim médico divulgado. Reafirmamos nossa solidariedade aos familiares e ao nosso companheiro Leonel de esquerda.”, diz um trecho da nota.

A versão de Amorim

Segundo o deputado Rodrigo Amorim, ele tinha ido almoçar com sua esposa na Praça Varnhagen como faz habitualmente e não estava em campanha. O candidato afirma que estava tirando foto com um grupo de senhoras, quando foi abordado de forma hostil por um militante do PT cercado de seguranças e colocando o celular em seu rosto. Nesse momento Amorim disse ter sido ofendido e teria notado algo que parecia ser uma faca.

“Foi almoçar com a esposa, como faço habitualmente e enquanto tirava fotos com algumas senhoras, foi abordado por um militante do PT, cercado de seguranças, que me abordou de forma hostil, me tocando fisicamente e colocando o celular no meu rosto após proferir insultos contra a minha honra e minha mãe, já falecida. Havia algo sob a blusa dele, que me pareceu numa primeira analise ser uma faca. Foi quando eu reagi para interromper a filmagem, afastá-lo de mim e impedir uma injusta agressão contra mim”, explicou Amorim, acrescentando que essa não foi a primeira vez.

“Esse indivíduo já me provoca e me agride há três eleições. Lamentável que a esquerda utilize esse tipo de expediente para se promover e criar narrativas. A mesma esquerda que deu uma facada em Bolsonaro enxerga em mim a maior oposição no Rio e tentará de todas as formas me parar”, afirmou.

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