Anvisa proíbe venda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estéticos

Medida foi tomada após a morte do empresário Henrique Silva Chagas, após fazer procedimento usando a substância em clínica de SP | Foto: Rafa Neddemeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta terça-feira (25), uma resolução que proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A inutilização do composto químico foi divulgada 21 dias após a morte do empresário Henrique Silva Chagas, de 27 anos, após realizar um peeling utilizando a susbtância na clínica da influenciadora Natalia Becker, localizada no Campo Belo, zona sul de São Paulo. 

De acordo com o órgão, a decisão tem como objetivo proteger a saúde e a integridade física da população brasileira, dado que não foram apresentados estudos que comprovem a eficácia e segurança do fenol para esses usos.

A medida cautelar permanecerá em vigor enquanto são conduzidas investigações sobre os potenciais danos associados ao uso dessa substância química, que vem sendo empregada em diversos procedimentos invasivos.

Com esta ação, a agência informou que busca garantir que produtos químicos utilizados em procedimentos de saúde e estéticos passem por rigorosos testes de segurança e eficácia, assegurando que não representem riscos à população. Ainda de acordo com o comunicado, a Anvisa informou que continuará monitorando a situação e adotará as medidas necessárias para resguardar a saúde dos brasileiros.

A resolução destaca a necessidade de precaução até que se obtenham conclusões científicas sobre os riscos do fenol. A Anvisa reforça que a decisão foi motivada por preocupações com os possíveis impactos negativos na saúde dos indivíduos, refletindo o compromisso da agência com a proteção da saúde pública.

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