Últimos dias para conferir no Sesc de Nova Iguaçu a exposição “Rio de Cidades – Paisagens Mutantes de Luiz Baltar”

Foto: Renan Otto.

Com curadoria de Marcia Mello, a mostra já recebeu mais de 3 mil visitantes e ficará em cartaz até 2 de junho

A oportunidade de mergulhar nas complexidades do Rio de Janeiro através das lentes do artista visual Luiz Baltar está chegando ao fim. Até o dia 2 de junho, o público pode visitar a exposição “Rio de Cidades – Paisagens Mutantes de Luiz Baltar”. A mostra, com curadoria de Marcia Mello, está aberta gratuitamente ao público na Galeria do Sesc Nova Iguaçu. Contemplada pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, na categoria Artes visuais, a exposição já atraiu mais de 3 mil visitantes.

Assista ao teaser da exposição.

Além da mostra individual “Rio de Cidades”, Luiz Baltar também tem uma obra exposta na Casa Roberto Marinho, na exposição coletiva “Rio: desejo de uma cidade – 1904 a 2024”. Inaugurada no dia 11 de maio, a mostra reúne visões de 75 artistas brasileiros e estrangeiros sobre a capital fluminense, abrangendo os últimos 120 anos.

Desenvolvida com uma seleção cuidadosa de obras, “Rio de Cidades – Paisagens Mutantes de Luiz Baltar” propõe um diálogo íntimo entre idealização e realidade. Por meio de suas colagens digitais, Baltar retrata as tensões e conflitos urbanos, desafia as convenções artísticas e convida os visitantes a explorar novas perspectivas da vida urbana.  

“É uma realização pessoal poder compartilhar estas obras com o público do Sesc e, ao mesmo tempo, colaborar para uma aproximação entre arte e fotografia documental, que tem muito a contribuir para o diálogo e a reflexão sobre as desigualdades na nossa sociedade”, afirma Baltar.  

Composta pelas séries autorais “Anomia” e “Fluxos”, a exposição individual transmite um sentimento de desalento diante das disparidades sociais, a partir de uma visão crítica e provocativa da cidade. Com isso, oferece novos cartões postais aos cariocas. Ao unir arte e reflexão social, o artista visual convida o público a questionar a idealização da cidade e a enxergar o Rio de Janeiro em sua complexidade e diversidade.  

“Luiz Baltar faz de sua arte um movimento em que o pensar e o sentir se integram no olhar, deslocando nossos sentidos e nossas experiências. Propõe um novo modo de olhar a cidade para compreendê-la em sua dimensão alteritária, onde cada existência humana é única e singular ao mesmo tempo em que é plural e coletiva”, destaca Marcia Mello. 

Sobre o artista

Fotógrafo documentarista e artista que construiu seu imaginário na periferia, Luiz Baltar é reconhecido por sua habilidade em provocar reflexões sobre a condição humana e as complexidades do mundo moderno através de sua arte inovadora e provocativa. Com um olhar crítico e engajado, continua a desafiar convenções e a promover diálogos importantes sobre as disputas políticas e subjetivas na cidade. Os temas centrais de seus projetos autorais e documentações fotográficas são território, cultura e direito à cidade. Com particular interesse em mobilidade urbana, violência policial e direito à moradia, o carioca colabora com publicações impressas e eletrônicas, no Brasil e no exterior, através de fotos e matérias sobre direitos humanos.

Baltar acumula prêmios e exposições em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, e ao redor do mundo, incluindo Nova Iorque, França e Uruguai. Marcando mais um capítulo na sua trajetória de sucesso seus trabalhos incorporam importantes acervos, como por exemplo as coleções da Midiateca Geraldo de Barros da Escola de Comunicação/UFRJ; Museu de Arte Moderna/RJ; Museu de Arte do Rio (MAR); Espaço Cultural Porto Seguro; Colação Joaquim Paiva; Maison Européene de la Photographie; Museu de fotografia de Fortaleza e Biblioteca Nacional da França.

É Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes/UFRJ, pós-graduado em Fotografia e Imagens pela Universidade Cândido Mendes e Formado em Gravura pela Escola de Belas Artes/UFRJ e em Fotografia pela Escola de Fotógrafos Populares/Imagens do Povo.

Integra o coletivo Fotografia Periferia e Memória e já fez parte do Programa Imagens do Povo, agência fotográfica e centro de documentação e pesquisa situada no conjunto de favelas da Maré (RJ). Participou também do coletivo Favela em Foco e dos projetos Tem Morador e Folia de Imagens. 

Serviço

Exposição “Rio de Cidades – Paisagens Mutantes de Luiz Baltar”

Data: até 2 de junho 

Horários: Terças a sextas, de 9h30 às 19h30

Sábados, domingos e feriados, de 9h30 às 17h30 

Gratuito

Indicação etária: livre

Local: Galeria do Sesc Nova Iguaçu  

Endereço: Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá – Nova Iguaçu

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