Zagueiro do Belford Roxo foi campeão no Acre
O zagueiro belforroxense Nathan da Silva, 21 anos, foi um dos craques do Campeonato Estadual Acreano da 1ª Divisão de 2024, que terminou na segunda quinzena de abril, atuando como capitão do Independência Futebol Clube, que levantou a taça de campeão, após o jejum de 26 anos. “Esta foi minha primeira viagem para jogar em um time fora do Rio, ficando meses longe de casa, mas fui abençoado por Deus, que é minha maior inspiração com mais um título de campeão”, destacou Nathan.
Eternamente grato ao Belford Roxo, Nathan, que é fã do ex-zagueiro Juan, começou a jogar futebol aos 11 anos, na escolinha do ex-jogador Luís Carlos (Pará), no bairro Guaraciaba, Ele se aperfeiçoou ainda com os treinadores Antonio Carlos e Danilo. Em 2021 fez teste para o Sub-23 na Sociedade Esportiva Belford Roxo. No ano seguinte já estava sendo campeão Estadual da Série C, transferindo-se em 2023 para o São Cristóvão, onde subiu com o time da Série B2 para a B1. “Quero novos desafios para mostrar ao mundo que o menino pobre da Baixada Fluminense venceu pelo seu talento”, finalizou Nathan, que está fazendo teste no Barcelona Esportivo Capela, time da 2° Divisão Paulista.
Cruzeiro chora a saída de Estevão
A boa fase do atacante Estevão, que vem brilhando nos jogos do Palmeiras, tem irritado a torcida do Cruzeiro. É que o garoto, que é cobiçado pelo Barcelona e por diversos clubes da Europa, era atleta da base do clube mineiro até 2021, quando o Palmeiras entrou na jogada. Na época, aos 14 nos, Estevão saiu de uma forma conturbada do Cruzeiro e assinou com o Palmeiras. O episódio estremeceu as relações entre os dois clubes, pois o Cruzeiro acusou o Palmeiras de aliciamento, pois s equipe paulista colocou logo o nome de Estevão no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF.
Resumo da ópera: Estevão está arrebentando no Palmeiras e supervalorizado no mercado mundial, enquanto Ronaldo Fenômeno vendeu o Cruzeiro para uma grande rede de supermercado.
Djavan largou o CSA pela música
Na faixa “E que Deus ajude”, do disco “A Voz, o Violão e a Música de Djavan”, lançado em 1976, o cantor alagoano profetizou parte da sua vida com os versos: “Eu vou mudar de profissão / Eu vou ser cantor /Eu vou pro Rio de Janeiro / No Expresso Brasileiro pelo mês de fevereiro/ já cansei de ser ferreiro…Ô seu doutor”. É que Djavan foi jogador de futebol do CSA, um dos tradicionais clubes de Alagoas, na adolescência. À época, com 17 anos, Djavan estava descobrindo o violão e resolveu abandonar o futebol (mudar de profissão) para viver só de música. O cantor era o que se chama hoje de “cabeça pensante” do time, o camisa 10, mas abreviou sua carreira desistindo de jogar bola para chegar ao time profissional.
Djavan não pegou o Expresso Brasileiro citado na música (a viação não tinha linha em Alagoas e foi usada para facilitar a rima), mas possivelmente o Brasil perdeu talvez um bom jogador, mas ganhou um excelente cantor.
Cachês de árbitros
Ser árbitro no Brasil é uma missão difícil, não só pela hostilidade nos estádios, mas também pelas cotas pagas por jogo. Um juiz da Primeira Divisão (sendo da FIFA) embolsa R$ 6.900. Mas esse valor cai drasticamente para o árbitro da Série C, que apita sem o uso do VAR. Ele recebe R$ 4.030. Na Terceira Divisão, somente a partir da segunda fase é que tem VAR. O árbitro de vídeo (FIFA) leva R$ 2.420, enquanto o da CBF recebe R$ 2.060. Já na Série D, árbitro da FIFA ganha R$ 3.170. O da CBF tem o cachê de R$ 1.280.
Thiago Maia e Caíque dão exemplos
O goleiro Caíque (Grêmio) e o meia Thiago Maia (Internacional) deram exemplo de solidariedade com as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Thiago Maia saiu cedo de casa e, durante três dias, percorreu várias localidades para salvar pessoas ilhadas. O jogador também entregou cestas básicas nos pontos de coleta. Já o goleiro Caíque utilizou barcos e jet-ski para salvar pessoas ilhadas em diversas regiões do Rio Grande do Sul.
Ratão roeu a invenção do técnico
Ao perceber que o Botafogo estava empatando com o Bahia em 1×1, o técnico Arthur Jorge tirou um coelho (ops! Um argentino) da cartola para tentar vencer o jogo no estádio Nilton santos. Aos 36 minutos do segundo tempo, vendo que o Botafogo não conseguia furar a zaga do Bahia, o técnico desmontou o sistema defensivo e empurrou o zagueiro argentino Barboza, que tem 1,95m, para o ataque. O intuito era explorar os cruzamentos e botar um jogador mais forte na área.
Mas o tiro saiu pela culatra, pois o Bahia se aproveitou da “invenção” de Arthur Jorge e venceu o jogo com um gol de Rafael Ratão, que recebeu um lançamento de Pena, roeu o “queijo suíço” (tradicionalmente esburacado) que ficou a defesa do Botafogo, driblou o goleiro John, decretou a vitória do Bahia e, de quebra, jogou um pá de cal na carreira de inventor de Arthur Jorge.
Mas o técnico português até que tentou vencer o jogo…Já contra a LDU, ele não inventou e o Botafogo ganhou de 2 x 1.
Gol de placa
A volta do veterano zagueiro Thiago Silva ao Fluminense movimentou a semana esportiva. O atleta terá um contrato até 2026. Embora veterano (39 anos), Thiago Silva ainda joga em bom nível e, dependendo das condições físicas, é um excelente reforço para o Fluminense.
Gol contra
Depois das denúncias (ainda não comprovadas) de John Textor, dono do Botafogo, a arbitragem brasileira se acovardou e, qualquer lance mais polêmico, os árbitros estão se esquivando de decidir e passam a bola para o VAR.
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