Planalto prevê votação apertada em comissão e teme manobra para soltar Chiquinho Brazão

Blocos partidários, como o União Brasil, já declararam que votarão pela soltura do acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco

O Palácio do Planalto antecipa uma votação acirrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que, neste momento, avalia a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão.

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), está empenhado em persuadir os parlamentares do Centrão a corroborarem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), informa Bernardo Mello Franco, em O Globo.

Entretanto, uma preocupação emerge: blocos partidários, como o União Brasil, já declararam que votarão pela soltura do acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

O Planalto teme ainda uma possível derrota mais adiante, quando a votação chegar ao plenário da Câmara. Serão necessários 257 votos para manter Brazão atrás das grades. Nesse cenário, a apreensão se concentra na possibilidade de deputados do Centrão se ausentarem, o que poderia resultar na revogação da prisão do colega.

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